Modas e modos
Revoluções e guerras transformaram a sociedade e refletiram no modo de agir e vestir das mulheres
Retratando a autonomia e a individualização da mulher ao longo do século 20, a mostra “Modas e Modos” está em cartaz até 19 de agosto no Museu Paranaense. São 11 manequins femininos com trajes de gala e passeio, de banho, de trabalho e lingerie, além de sapatos e acessórios, como chapéus, luvas, leques e mantilhas. A entrada é franca.
A exposição revela as transformações que o decorrer da história provocou no vestuário feminino, que seguiu novos padrões ditados pela autonomia econômica e social das mulheres. A crescente urbanização e industrialização conferiram novas dimensões ao universo feminino e uma modificação do papel exercido pela mulher dentro do mundo econômico. As mulheres passaram a adentrar novos espaços de sociabilidade, exercendo trabalhos nas fábricas, lojas, escritórios, telégrafos, armazéns, hospitais; criando novos hábitos e comportamentos da vivência feminina para além dos papéis de esposa e mãe.
Quadros a óleo e fotos do final do século XIX e início do XX, mostrando a mulher paranaense no universo de uma Curitiba que não mais existe. Uma mesa de chá e um ambiente de costura completam a mostra.
Serviço:
Exposição “Modos e Modas” – até 19 de agosto 2013
Visitação: Terça a sexta-feira das 9h às 18h. Aos sábados, domingos e feriados das 10h às 16h
Museu Paranaense - Rua Kellers, 289 – São Francisco – Curitiba – PR
Mais informações: (41) 3304-3300
Entrada gratuita
Modas e Modos
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Museu Paranaense realiza a Exposição “Modas e Modos”, retratando a autonomia e a individualização da mulher ao longo do século XX, por meio dos trajes e acessórios. Reflete as transformações da história contada pelo vestuário feminino, que mudou, se reinventou e seguiu novos padrões ditados pela autonomia econômica e social das mulheres. Com a Primeira Revolução Industrial e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), uma série de mudanças sociais e culturais eclodiu pelo mundo. A crescente urbanização e industrialização conferiram novas dimensões ao universo feminino, e uma modificação do papel exercido pela mulher dentro do mundo econômico. As mulheres passaram a adentrar novos espaços de sociabilidade, exercendo trabalhos nas fábricas, lojas, escritórios, telégrafos, armazéns, hospitais; criando novos hábitos e comportamentos da vivência feminina para além dos papéis de esposa e mãe.
Em Curitiba, as mulheres movimentavam-se nas ruas do comércio vendendo seus produtos nas feiras de hortigranjeiros, alternando seus afazeres domésticos e bordados nas lojas de armarinhos, nas vitrines de lojas de roupas e acessórios, nos cinemas, parques, casas de chá, salões ou festas populares. A transformação na aparência da mulher curitibana foi drástica, assim como para as mulheres dos grandes centros urbanos da sociedade ocidental: ela saiu da pesada Belle Époque com seus ornamentos pomposos e muitos tecidos, para a simplicidade das linhas retas, sedas, linho, rendas, meias cor da pele, legando leveza e liberdade para as exigências da mulher urbana da década de 1920.
Mulheres de destaque social e cultural em Curitiba como Marianna Coelho (responsável pela divulgação do feminismo), Elvira Paraná (pioneira na reivindicação do acesso ao conhecimento para as mulheres), Julia Wanderley Pietrich (professora paranaense que liderou o movimento para o ingresso de moças no educandário), Bertha Roskamp (primeira comerciante de Curitiba no ramo de secos e molhados e aviamentos), despontaram como ícones na expressão da subjetividade feminina, abrindo caminhos para as escolas, associações, centros culturais, movimentos artísticos e literários, dando voz e expressão às mulheres paranaenses.
Retratando a autonomia e a individualização da mulher ao longo do século 20, a mostra “Modas e Modos” está em cartaz até 19 de agosto no Museu Paranaense. São 11 manequins femininos com trajes de gala e passeio, de banho, de trabalho e lingerie, além de sapatos e acessórios, como chapéus, luvas, leques e mantilhas. A entrada é franca.
A exposição revela as transformações que o decorrer da história provocou no vestuário feminino, que seguiu novos padrões ditados pela autonomia econômica e social das mulheres. A crescente urbanização e industrialização conferiram novas dimensões ao universo feminino e uma modificação do papel exercido pela mulher dentro do mundo econômico. As mulheres passaram a adentrar novos espaços de sociabilidade, exercendo trabalhos nas fábricas, lojas, escritórios, telégrafos, armazéns, hospitais; criando novos hábitos e comportamentos da vivência feminina para além dos papéis de esposa e mãe.
Quadros a óleo e fotos do final do século XIX e início do XX, mostrando a mulher paranaense no universo de uma Curitiba que não mais existe. Uma mesa de chá e um ambiente de costura completam a mostra.
Serviço:
Exposição “Modos e Modas” – até 19 de agosto 2013
Visitação: Terça a sexta-feira das 9h às 18h. Aos sábados, domingos e feriados das 10h às 16h
Museu Paranaense - Rua Kellers, 289 – São Francisco – Curitiba – PR
Mais informações: (41) 3304-3300
Entrada gratuita
Modas e Modos
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Museu Paranaense realiza a Exposição “Modas e Modos”, retratando a autonomia e a individualização da mulher ao longo do século XX, por meio dos trajes e acessórios. Reflete as transformações da história contada pelo vestuário feminino, que mudou, se reinventou e seguiu novos padrões ditados pela autonomia econômica e social das mulheres. Com a Primeira Revolução Industrial e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), uma série de mudanças sociais e culturais eclodiu pelo mundo. A crescente urbanização e industrialização conferiram novas dimensões ao universo feminino, e uma modificação do papel exercido pela mulher dentro do mundo econômico. As mulheres passaram a adentrar novos espaços de sociabilidade, exercendo trabalhos nas fábricas, lojas, escritórios, telégrafos, armazéns, hospitais; criando novos hábitos e comportamentos da vivência feminina para além dos papéis de esposa e mãe.
Em Curitiba, as mulheres movimentavam-se nas ruas do comércio vendendo seus produtos nas feiras de hortigranjeiros, alternando seus afazeres domésticos e bordados nas lojas de armarinhos, nas vitrines de lojas de roupas e acessórios, nos cinemas, parques, casas de chá, salões ou festas populares. A transformação na aparência da mulher curitibana foi drástica, assim como para as mulheres dos grandes centros urbanos da sociedade ocidental: ela saiu da pesada Belle Époque com seus ornamentos pomposos e muitos tecidos, para a simplicidade das linhas retas, sedas, linho, rendas, meias cor da pele, legando leveza e liberdade para as exigências da mulher urbana da década de 1920.
Mulheres de destaque social e cultural em Curitiba como Marianna Coelho (responsável pela divulgação do feminismo), Elvira Paraná (pioneira na reivindicação do acesso ao conhecimento para as mulheres), Julia Wanderley Pietrich (professora paranaense que liderou o movimento para o ingresso de moças no educandário), Bertha Roskamp (primeira comerciante de Curitiba no ramo de secos e molhados e aviamentos), despontaram como ícones na expressão da subjetividade feminina, abrindo caminhos para as escolas, associações, centros culturais, movimentos artísticos e literários, dando voz e expressão às mulheres paranaenses.
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